sexta-feira, 28 de abril de 2017

LUZ, UMA ANTOLOGIA DE POESIA E PROSA, NECA MACHADO É COAUTORA NA OBRA

LUZ- MAIS UMA OBRA DE NECA MACHADO NO BRASIL- SÃO PAULO - 2017

LUZ- MAIS UMA OBRA DE NECA MACHADO EM 2017

LUZ



NECA MACHADO É CO AUTORA NA OBRA BRASILEIRA

(*E ÚNICA AMAPAENSE A COMPOR A ANTOLOGIA DE POESIA E PROSA)
Edição- 2017 – Organização: Silvio Parise



BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


·        LUZ é uma ANTOLOGIA de poesia e prosa nacional, publicada em São Paulo e NECA MACHADO é a ÚNICA amapaense a compor a coletânea.



O poeta Herculano Vieira (*1891+1943) escreveu que: “Ler os nossos escriptores, é conhecer a alma da nossa gente e a grandeza da nossa Terra”.


Neca Machado

...Decidi não mais ter fronteiras, criei raízes aéreas e há mais de 30 anos desbravo a minha maneira o universo de uma poesia pelo mundo. Já são 11 países em dois Oceanos (Atlântico e Pacifico).

·        Ao ver o mar que me encantou na Austrália em 2003, poetisei meus barcos imaginários e não mais parei de viajar, viajei não só na imaginação, mas, também cruzando e atravessando oceanos, para ecoar meu grito libertário parido nas entranhas da Amazônia, um dos lugares mais longínquos do planeta, para desaguar em Lisboa, onde a maioria de minhas obras como coautora em antologias está publicada, são mais de DEZ obras em terras lusa, tenho orgulho da minha CORAGEM, e da minha determinação. Os sonhos deixaram de ser somente sonhos, abri os olhos, planejei e CONCRETIZEI minhas metas, sem a piedade de quem poderia fazer valer a cultura local.

·        Estou em mais uma ANTOLOGIA nacional.

·        LUZ traz minha poesia como um tributo a minha afro descendência.

·        É realmente uma antologia de LUZ, porque, organizada por SILVIO PARISE que tem deficiência visual, é um verdadeiro exemplo aos que se escondem por trás de olhos que veem e nada fazem.



·        LUZ reúne 37 autores brasileiros, e EU sou a ÚNICA amapaense.



·        Para a coautora e advogada, jornalista e professora Isabel Vargas que prefacia a Obra LUZ: “Escrever envolve razão, emoção, coragem de se desnudar perante o desconhecido, e isso provoca medo. Medo da crítica, da compreensão do interlocutor ser diferente e não proporcionar empatia entre ambos. Mas, é desse confronto que não é hostil que se produz a riqueza que são as sensações e os saberes amalgamados em uma única obra. ”

MEU TRIBUTO
(POEMA CANÇÃO)
Neca Machado

O Batuque que pulsa no olhar dessa Negra.
É um batuque de sedução
O batuque que pulsa no olhar
É PIEDADE,
Piedade Senhor!
Peço remissão.

O batuque é raiz de uma raça contida
Que ela trás serena no olhar.
Peço PIEDADE por meus pecados
Piedade Senhor,
Piedade Senhor...

O Batuque vem de lá.
O batuque vem de lá
Vem de tão longe,
Vem de alem mar.

E as águas num vai e vem
Mar acima, MAR ABAIXO...
Trouxe esta negra
De tão longe, só pra nos encantar.

E eu volto a pedir Piedade,
Piedade Senhor,
Piedade Senhor,
E eu volto a pedir
Piedade,
Piedade SENHOR,
Piedade Senhor....

Pra onde tu vais rapaz
Por este caminho sozinho
Vou fazer minha morada
Lá nos campos do Laguinho...







terça-feira, 25 de abril de 2017

CRONICAS DA NECA MACHADO NA REVISTA DIVULGA ESCRITOR

As muitas diferenças coloquiais - Brasil X Portugal - por Neca Machado

“A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.
Em contrapartida a linguagem formal ou culta é aquela que carrega consigo a rigidez das normas gramaticais, utilizada principalmente em textos e profissões que a exigem como no Direito, Letras e História.”
Por:
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 06 obras lançadas em Portugal em 2016, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com

Ao chegar em Portugal-Porto onde passo um tempo me deparei com algumas diferenças nas expressões linguísticas, e não me surpreendi porque preciso educar a minha paciência e compreensão respeitando a língua que não é pátria a mim.


FATOS
Ao assistir um jogo de futebol, vejo que o repórter falava do descontentamento dos TORCEDORES porque seu time perdeu o campeonato, e ele se expressa assim: OS ADEPTOS.... No Brasil adepto para nós brasileiros tem outro sentido.
Quando fui ao supermercado comprar CAQUI que amo pelo sabor e pela fruta, lá estava o CAQUI feito DIASPIRUS.
Ao perguntar a uma vendedora que me atendeu em uma farmácia que não é farmácia sobre como chegar a um local ela me disse> depois da ROTUNDA, e era a ROTATORIA.
Ao ir à Padaria comprar PÃO porque amo os croissants daqui o vendedor me perguntou se EU queria um CACETE, quase morro de tanto rir, mas logo percebi que era o tal PÃO, e lembrei de cacetadas, e o tal do CACETE obsceno no Brasil. Coisas das diferenças de línguas que se dizem pátrias e irmãs, mas, tão diferentes na concepção e no pronunciar.
E ao abrir a televisão, uma referência a integrante de uma família NOBRE na Europa, o repórter chama a mulher de RAPARIGA, e ai me veio as lembranças de minhas pesquisas em termos em desuso e neologismos no Brasil, A TAL RAPARIGA, foi PROSTITUTA nos bordeis como o Juçarão, Bar Cacboclo, Rally Galy....
E quanto mais me aventuro pelo PORTUGUES DE PORTUGAL as surpresas aparecem, em um momento que o Brasil passa por prisão de vários PROPINEIROS-PROPINA aqui as PROPINAS viraram MENSALIDADES.
E assim quando vi um cidadão PUTO DA VIDA no Brasil porque estava cheio de raiva, aqui o PUTO é um pobre MENINO.
Mas eu só queria comprar um MIUDO que poderia ser uma moela de galinha, aqui MIUDO é CRIANÇA.
E como brasileira e NORTISTA nascida no coração da Amazônia, volta e meia EU só quero chamar um PORRA bem grande, mas o PORRA é um CHURRO e ainda vem RECHEADO.
E se for a um supermercado na seção de eletrodomésticos e ao ver um homossexual, POR FAVOR, NÃO PEÇA UM PANELEIRO. QUE É GAY em terras lusas.
PODE?



TACACÁ CHIC DA NECA MACHADO TEM 3 TIPOS DE CAMARÕES,

domingo, 23 de abril de 2017

23.04 - DIA INTERNACIONAL DO LIVRO- DO AMAPÁ PARA O MUNDO

23.04 - DIA INTERNACIONAL DO LIVRO

23.04 - DIA INTERNACIONAL DO LIVRO - NECA MACHADO DO AMAPÁ TEM (10 LIVROS) PUBLICADOS EM PORTUGAL

MITOS E LENDAS DA AMAZONIA







“ESTORIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS”


Retorna a sua essência nas beiras de rios que singram e cortam a Amazônia. Retorna ao Meio do Mundo embalado pelas Marés, em um vai e vem, Mar, acima, Mar abaixo (MARABAIXO- dança folclórica dos povos afros no Amapá.)
Retorna como a FORÇA da secular Fortaleza de São José de Macapá, baluarte do povo tucuju, forte nas intempéries, rompendo grilhões da escravidão, do descaso e da falta de apoio a cultura, e da difusão de nossa historia.
Retorna com o sabor de nossos frutos regionais, como o Cupuaçu, Acerola, Mangaba, Pupunha, Taperebá, Açai, Uxi, Piquia, Manga...
Retorna como a cor de sol do Tucupi, e o sabor do açaí, como a tremedeira na boca das folhas do jambu.

UM EMBRIÃO DE UMA COLEÇÃO DE CONTOS E RELEITURAS, infantis e para adultos, que pretendo deixar as futuras gerações como contribuição.
·        MEU PROJETO, SÃO 10 LIVROS, (e vou fazer.) Já são 10 livros como CO-AUTORA publicados em Portugal, entre Lisboa e Porto nos anos de 2016 e 2017, com poemas e contos originários da Beira do Rio Amazonas.



·        MITOS E LENDAS, nasce com 18 CONTOS
·        28 POEMAS, paridos na alma e com muita emoção.
·        Nasce com 125 páginas de um início onde VOU FAZER UM LIVRO COM 300 PAGINAS, material tenho de sobra como jornalista e escritora.

MITOS E LENDAS, ESTORIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS



Um projeto de ousadia da poetisa tucuju NECA MACHADO que foi publicado em02 edições em Portugal em fevereiro de 2017, em uma edição independente trazendo em suas páginas, a simplicidade das “estórias” sabiamente (re) contadas por verdadeiros PIONEIROS que contribuíram para o desenvolvimento do Amapá. Muitos deles já falecidos, como Mestre Sacaca, Dona Macica, Avhulu, Mobelino Lobato, Rato, Izabel Machado, Leolpoldina Machado, Joaquim Tiburcio Ramos, Tia Venina, Mestre Pavão, Tia Biló, filha de Mestre Julião Ramos, Crioulo Branco, Seraphio Yacinth, dentre centenas de verdadeiros homens e mulheres que deram seu suor para engrandecer um torrão, fincado nas entranhas da maior floresta do mundo, a Amazônia e banhado pelo maior Rio de agua doce do Mundo, o Rio Amazonas.





MITOS E LENDAS, ESTORIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS

São “Estórias” populares que soaram como um grito de fazer valer a lembrança.
Estórias e memorias de um POVO aguerrido afrodescendente em sua maioria.
Estórias nascidas da imaginação.
Estórias perpetuadas pela emoção,
Estórias que trazem sabor de memória,
Estórias que vivem parte de uma História.
Estórias em contos e lagrimas de saudade.
Estórias embebidas de poesia,
Estórias de pura alegria,
Estórias com cheiro de mato,
Estórias como curso de rios,
Estórias com pavor e medo,
Estórias sem segredos....
Estórias vividas e inventadas,
Estórias RECONTADAS.


“MITOS E LENDAS DA AMAZONIA EM PORTUGAL”
PUBLICADO EM DUAS EDIÇÕES



(CONTOS E POESIAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS)
REALIDADE –

2017 – PORTO-PORTUGAL
(O MELHOR DESTINO TURISTICO DA EUROPA, ELEITO EM 2017)
BIOGRAFIA


(Não permito exumação de meus restos para fazer história,FIZ HISTORIA EM VIDA, SOZINHA, E COM CORAGEM!)
                                 Neca Machado- Porto-Portugal – 02.2017

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)

FATO
·         Há mais de 40 anos venho coletando CONTOS no extremo norte do Brasil na fronteira com a Guiana Francesa, e SOU a realidade de um Pais que NÃO valoriza sua história, sua gente, e suas manifestações, proporcionando a corruptos e corruptores o desvio de verbas que poderiam ir para a CULTURA, e que são desviadas em benefício próprio, e percebi ao longo de minhas cinco décadas de existência o esvair de informações preciosas levadas ao tumulo por verdadeiros PIONEIROS, e muitos estrangeiros que ajudaram a desenvolver um pedaço da Amazônia, com suas contribuições em seus ofícios, como o Português de Vila Nova de Gaia em Porto- Portugal, Antônio Pereira da Costa, nascido em 1901.


·        Mas trago no sangue a alma guerreira de um povo nascido nas entranhas da mata e da maior floresta do mundo, pulmão que pulsa ao mundo.


·        NASCI E SOU AMAZONIDA. COM MUITO ORGULHO!
·        E aprendi a NÃO LAMENTAR,
·        Aprendi que determinação é virtude e caminho.
·        Aprendi que NÃO existe um DESTINO, existe um CAMINHO, e este caminho sou EU QUE TRAÇO.
·        Aprendi como ADMINISTRADORA que a vida é planejamento.
·        TENHO SONHOS, E NUNCA DESISTI DELES.
·        Encontrei MUITA GENTE MEDIOCRE no meu caminho.
UM PROJETO que já deu certo, nasceu no coração da Amazônia e DESAGUOUem Vila Nova de Gaia-PORTO-PORTUGAL, não por coincidência, mas, POR CORAGEM, de trazer a Terra de Pereira da Costa o suor, a lagrima de uma Poetisa Cabloca parida no mais longínquo recanto de uma Amazônia singular, que é SUCESSORA de uma das maiores Mulheres PIONEIRAS DO AMAPÁ.IZABEL MACHADO, não sou sua herdeira, nem herdei o seu legado, sou sua SUCESSORA, sucedi sua competência, sua coragem e sua determinação.
NASCE NO CORAÇÃO DA AMAZONIA, MITOS E LENDAS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS.
UM EMBRIÃO DE UMA COLEÇÃO DE CONTOS E RELEITURAS, que pretendo deixar as futuras gerações como contribuição.
·        MEU PROJETO, SÃO 10 LIVROS, e vou fazer.
·        MITOS E LENDAS, nasce com 18 CONTOS
·        28 POEMAS, paridos na alma e com muita emoção.
·        Nasce com 125 páginas de um início onde VOU FAZER UM LIVRO COM 300 PAGINAS, material tenho de sobra como jornalista e escritora.
Escolhi ser Poetisa,
Escolhi viver e sentir a POESIA NA ALMA.
Escolhi ter raízes aéreas, sem medo e sem crer em obstáculos.

MEU SONHO É REALIDADE!


CHURRASCO MUITO BOM EM PORTUGAL É DO RESTAURANTE CARPA EM GAIA

CRONICA-DESAPEGANDO DE LIXOS...



CRONICA DE DOMINGO > 23.04.2017

DESAPEGANDO DE LIXOS...

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
DESAPEGANDO DE LIXOS...

Meio século depois é que realmente consegui perceber o quanto de LIXO acumulamos na vida.

Gosto de observar, de escutar, de refletir...
E diante de uma afirmação de uma Pioneira, quase centenária, comecei a tecer minhas conclusões de como o LIXO é realmente inservível em nossas vidas, quando não damos a ele o destino correto. Muitos ainda servem para serem reciclados, outros, nem para húmus servirão, serão apenas resíduos que contaminarão o solo ou o ar, e até como LIXO são prejuízos, tanto ao meio ambiente como espiritualmente, muitos LIXOS HUMANOS, segundo conceitos de alguns, (  ) vagarão sem rumo até voltarem de novo para aliviarem seus sofrimentos...
·        A Pioneira entre suas rugas que o tempo lhe trouxe, me fez refletir sobre a cidadania que tanto exerceu como profissional da área medica, foi integra, correta durante sua vida laboral, ajudou tanta gente, amenizou o sofrimento de tantos pacientes, muitos até abandonados à própria sorte, e entre quase uma lagrima furtiva que teimava em querer cair, vi seus olhos marejarem e cheia de sabedoria exclamou: “Hoje sou LIXO para o serviço público”, sem plano de saúde, tenho que mendigar atendimento e buscar amenizar minhas dores.
·        E lá estava o LIXO de novo a pairar sobre mim; LIXO humano (?)
·        E lembro de outro caso de LIXO que observei.
·        Recebi a notícia do falecimento de uma conhecida e decidi visitar a família para me solidarizar com a dor da sua perda, e qual foi meu espanto ao penetrar na entrada de sua residência: lá estavam seus objetos que ela tanto ACUMULOU durante sua vida, feitos LIXO para serem selecionados; alguns seriam doados, outros queimados. E meu coração se apertou; imaginei sua revolta em vida com seus “ACUMULOS” de LIXO sendo descartados sem nenhum critério ao OUTRO, porque só a ela tinham interesse.
·        A vida é assim: ACUMULAMOS MUITAS VEZES PURO LIXO. Que precisamos em outra hora nos desapegarmos deles.
·        E voltei de novo a pensar sobre a AMIZADE LIXO: como radialista observei muitas vezes determinado cidadão (    ) perambular por uma emissora para falar “suas baboseiras” como cansei de escutar nos corredores: uns diziam: lá vem ele falar suas baboseiras....E ao encontra-lo em um determinado local por acaso, lhe perguntei: (sabe aquela figura que você ia lá? Tá presa por corrupção, e questione: Você não vai visita-lo? Era seu amigo. E ele quase de maneira agressiva, abriu um olhar profundo e me disse: EU NÃO, não tenho nada a ver com isso, ele que pague pelo que fez...) E Eu, quase cai morta, eram “amigos” E aí, observei e tirei minhas conclusões: AMIZADE LIXO, foi descartada quando o outro não podia mais servi-lo.
·        E assim, tento LIMPAR MINHAS GAVETAS DO TEMPO, DE TANTO LIXO que acumulei.
·        Inservíveis, muitos a NADA.
·        Foram tantos livros... Alguns até me deram algum conhecimento.... Tentei vende-los, em vão.
·         Nem houve interesse de alguém, e olha, que muitos estão autografados e seus autores MORTOS.
·        Tantos jornais que guardei, escrevi milhares de artigos diversos como jornalista colaboradora, e ainda tenho DRT-AP, diferente de muitos LIXOS que não conseguiram sequer ir à universidade e se intitulam “jornalistas”, para nada, vou tentar digitaliza-los e guardar algumas notícias em meus blogs, talvez servirão a algum estudante quando eu morrer.
·        Tantos sapatos, muitos jogados ao LIXO porque perderam valor, perderam qualidade e só davam nos meus pés, e hoje só quero um confortável para caminhar, (percebi isso na primeira viagem internacional que fiz, decidi ir com um sapato de salto alto e quando cheguei no aeroporto de Nova Zelândia só queria uma sandália “havaiana” e não encontrei, a que encontrei era a peso de dólar, e não era americano, era australiano.
·        E hoje viajo com um tênis confortável, porque muitos aeroportos internacionais passam de 40 portões e muitas vezes tem que se andar quase 30 minutos para chegar ao portão de embarque.
·        Objetos que comprei por impulso, são LIXOS.
·        Quase na porta da aposentadoria, tento me desfazer de muita coisa que tenho, mas, para muitos, SÃO LIXO.
·        Desejei tanto ao longo de mais de duas décadas no serviço público, voltar atrás e mudar muita coisa, e NÃO COMPRARIA LIXO.
·        Deveria ter comprado um grama de ouro a cada mês, me disse alguém mais sensato.
·        E seria sensato sim, teria algum lucro, quando precisasse “vender” para as necessidades.
·        E não comprei.
·        E volto a lembrar de uma crítica a um determinado cidadão “arrogante” que escutei no banco: (um dizia ao vê-lo passar: lembra desse aí? Não fez um concurso público, vivia de nariz empinado numa certa emissora, e um dia deram lhe um chute na bunda e agora anda por ai atrás de patrocínio para tentar vender umas merdas que produz...)
·        E eu respondi: É A VIDA! Não planejou seu futuro, vai sofrer as consequências, serviço público ainda para muitos tem estabilidade senão fizer besteiras.
·        E o outro retrucou: LIXO.
·        E eu sorri, e pensei, um belo tema para uma crônica urbana.

·        Muitas vezes perdemos tempo com LIXO:

·        Lixo mental, lixo espiritual, lixo material, lixo humano...

E precisamos “realmente” DESAPEGAR DE LIXOS, eles não vão em caixão.