terça-feira, 17 de dezembro de 2019

CONTO : UM SONHO, UMA REALIDADE..(.ESTÁ NA OBRA: FLOR DE NATAL 2019)


“UM SONHO DE NATAL, UMA REALIDADE. ”

(Conto está na Obra LUSA - FLOR DE NATAL 2019)
Lançamento foi no Porto- 14.12.2019



(Neca Machado)
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


“UM SONHO DE NATAL, UMA REALIDADE. ”

O barulho da maré no cais me embriagava.

E EU, uma simples “Caboca” nortista, parida no coração da Amazônia, com a rotina das aguas barrentas do Rio Amazonas, fazendo parte do meu quintal, com o barulho dos Periquitos fazendo festa na época de Mangas, com o Sol forte do meio do mundo a queimar meu rosto afrodescendente.

EU só queria mesmo (em sonhos) era ver as belas luzes de Natal na Europa, uma bela lembrança que tinha visto em uma velha revista em um consultório médico, que me deu até vontade de rasgar a página.

“O SONHO NUNCA MORREU”

Cada vez que o Natal chegava, ele se fortalecia.
E em silencio, um dia pedi a São Benedito na igreja do bairro afrodescendente onde nasci, que me concedesse a graça de ver o Natal na Europa.
Tantos desejos, tantos sonhos, tantas metas, e muitos que ficaram pelo caminho sem ser realizados.
Os anos foram se passando, amadureci, e na porta dos 50 anos, senti definitivamente que ENVELHECI.

Mas o SONHO de ver as belas Luzes de Natal na Europa, nunca morreu.
Depois de meio século, atravessei o Oceano Atlântico pela primeira vez, como que embriagada por um sabor de vinho do Porto que nunca tocara em meus lábios.
“No sonho, sorvia um vinho frutado do Porto, que penetrava em meu corpo, como magia, adocicado como o sabor de uma fruta irreal, cheio de encantamento, como se fosse um dia dedicado ao “Boto” em festa de acasalamento na Amazônia.

E como por encanto:

Minha primeiras Luzes de Natal na EUROPA, aconteceram.
Vi casas iluminadas de milhares de gotas de Luzes na Alemanha, e ACORDEI.
Era a REALIDADE!
Sim, o SONHO tornara-se REALIDADE!
Na Oceania na Austrália, vi milhares de Luzes de Natal, em casas, ruas e Igrejas...
Na Alemanha, elas se multiplicaram, morei lá três meses.
Na Espanha fui ao êxtase.

Em Portugal, onde agora definitivamente escolhi para ser minha última morada, o ápice me contagiou, vi a beleza de lojas tradicionais iluminadas, vi e passeei em ruas como a Via Catarina, cheia de Luzes, coloridas, como um céu de estrelas na Terra, caminho para a felicidade, continuei a caminhar e vi vitrines cheias de magia e beleza, como que saídas de contos de fadas, reais em presépios únicos e belos, encantadores.
E quase meio século depois de ver aquela velha revista jogada num canto qualquer do passado...

MEU SONHO É REALIDADE.

VI, E CONTINUO A VER AS BELAS LUZES DE NATAL NESTE DEZEMBRO NA EUROPA, gotas de pura felicidade.

ISSO É FELICIDADE.
BASTA ACREDITAR.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

NECA MACHADO NA CASA- MUSEU MARTA ORTIGÃO SAMPAIO-2019

CASA MUSEU MARTA ORTIGÃO SAMPAIO-PORTO-PORTUGAL

NECA MACHADO VISITA A CASA MUSEU
(FOTO- NECA MACHADO)
Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio
A Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, instalada num edifício de 1958 projetado pelo arquiteto José Carlos Loureiro, abriu ao público em 1996. As coleções de pintura, mobiliário e joalharia, herdadas e reunidas por Marta Ortigão Sampaio (31.07.1897 / 26.03.1978) e legadas ao Município do Porto em 1978, evocam o ambiente de que se rodeou em vida.
(FOTO- NECA MACHADO)

A coleção de pintura é dominada pela corrente naturalista que carateriza as últimas décadas do século XIX, destacando-se as obras das pintoras Aurélia de Souza e Sofia de Souza, suas tias.
(FOTO- NECA MACHADO)

Do espólio de mobiliário, constituído por peças europeias, orientais e portuguesas datadas dos séculos XVII ao XX, sobressaindo um contador cíngalo-português do século XVII e uma estante giratória art nouveau - Louis Majorelle.

(FOTO- NECA MACHADO)


O museu integra ainda a coleção de joias de uso pessoal de Marta Ortigão Sampaio, com exemplares representativos dos modelos da joalharia tradicional e erudita dos séculos XVII ao XX, destacando-se a variedade tipológica, de técnicas e de materiais desta coleção. Rodeia a Casa um jardim aberto ao público no mesmo horário de funcionamento.
(FOTO- NECA MACHADO)



A Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio foi objeto de uma intervenção integrada num conjunto de trabalhos de modernização e valorização nos museus municipais a desenvolver entre 2016 e 2018, conforme projeto do Município do Porto cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020 (NORTE 2020), através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), beneficiando de melhoramentos nas acessibilidades, receção, loja e espaços expositivos, tendo já reaberto ao público. 
(FOTO- NECA MACHADO)



Rua de Nossa Senhora de Fátima, 291. 4050-428 Porto
Terça a domingo 10h00 - 17h30

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

TRIBUTO DA AMAZÔNIA AO "CONCERTO DE ARANJUEZ" (2019)


“CONCERTO PARA ARANJUEZ (TRIBUTO DA AMAZÔNIA) ”
(Neca Machado)
BIOGRAFIA


Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)




“CONCERTO PARA ARANJUEZ (TRIBUTO DA AMAZÔNIA) ”
(Neca Machado)

               Em 1939 quando a composição CONCERTO PARA ARANJUEZ foi elaborada pelo compositor espanhol JOAQUIN RODRIGO, com letra de Alfredo Garcia. EU (Neca Machado) nascida em 1961, no coração da AMAZÔNIA, nem tinha sido gerada ainda, e foi um alento pós-guerra que deixou ao mundo de presente uma das mais brilhantes obras musicais, hoje interpretada por milhares de vozes que traduzem ao mundo uma das mais belas melodias mundiais.
Quando a escutei pela primeira vez, a versão foi francesa, amei, literalmente AMEI, e agora em pleno século XXI, 2019, debruçada sobre o Mar da GALICIA em um dia que as aguas pareciam duelar com o cais, EU pensava na bela canção que Joaquin Rodrigo presenteou o Mundo, fechei meus olhos e escutei o som do MAR, e me transportei para ARANJUEZ, Joaquin era cego.
Era como se os Deuses da Floresta Amazônica naquele momento tivessem me encantado, era como se o BOTO tivesse me levado para o fundo do Mar, era como se o UIRAPURU tivesse entoando a bela canção em seu habitat, e senti cheiro de patchulin, um perfume tão nosso da Amazônia, tão cheio de magia eternizada por grandes perfumarias, era como se os cipós dançassem sobre Angelins centenários, e a canção CONCERTO PARA ARANJUEZ embriagava a todos como a famosa bebida dos índios, ou como um belo doce de Cupuaçu, uma das mais nobre frutas da Amazônia.
De volta a Europa em 2019, onde decidi morar definitivamente, depois de aposentada, já escutei dezenas de versões de CONCERTO PARA ARANJUEZ, viajei no fado de Dulce Pontes, na voz de Zé Perdigão, na lembrança, doce lembrança de SILVANA, mas, sonhei com a bela magia de Amália Rodrigues, e continuei a escutar com José Cid, e mais uma vez me emocionei com a interpretação de Naná Mouskouri, e Maria de Fátima em um fado emotivo e visceral.
E rejuvenesci com a bela interpretação de Gianluca Ginoble.
CONCERTO DE ARAJUEZ, é balsamo para a alma.
Embriaga, inebria, o som da guitarra contagia.
Joaquim cria um cenário espetacular envolvente, onde descreve através de suas sensações emotivas, as folhas que pertencem ao seu Jardim surreal, falando das borboletas e da precisão da capa de um toureiro.
“ARANJUEZ, É CONCERTO PARA O MUNDO! ”
E MEU TRIBUTO DA AMAZONIA, PARA UMA CANÇÃO IMORTAL.


Aranjuez, Mon Amour (tradução)

Richard Anthony


Aranjuez Mon Amour

Meu amor, sobre a água das fontes, meu amor
Onde o vento as deposita, meu amor
Quando chega à noite, veem-se flutuando
Pétalas de rosa

Meu amor e os muros se racham, meu amor
Expostos ao sol, ao vento, às tempestades e aos anos que passam
Desde a manhã de maio quando eles vieram
E cantando, de repente escreveram nas paredes com a ponta de seus fuzis
Coisas bem estranhas

Meu amor, a roseira segue as marcas, meu amor
E sobre o muro, meu amor
Abraça os nomes deles gravados
E no verão
As rosas são de um vermelho esplêndido

Meu amor, as fontes secaram, meu amor
Expostas ao sol, ao vento da planície e aos anos que se passam
Desde a manhã de maio quando eles vieram
A flor no peito, os pés descalços, o passo lento
E os olhos iluminados por um estranho sorriso


E sobre este muro quando a noite cai
Acredita-se ver manchas de sangue
Mas são apenas rosas!
Aranjuez, meu amo

VERSÃO EM FRANCES

Aranjuez, Mon Amour

Mon amour, sur l'eau des fontaines, mon amour
Où le vent les amènent, mon amour
Le soir tombé, qu'on voit flotté
Des pétales de roses

Mon amour et murs se gercent mon amour
Au soleil, au vent, à l'averse et aux années qui vont passant
Depuis le matin de mai qu'ils sont venus
Et quand chantant, soudain ils ont écrit sur les murs du bout de leur fusil
De bien étranges choses

Mon amour, le rosier suit les traces, mon amour
Sur le mur et enlace, mon amour
Leurs noms gravés
et chaque été
D'un beau rouge sont les roses

Mon amour, sèche les fontaines, mon amour
Au soleil au vent de la plaine et aux années qui vont passant
Depuis le matin de mai qu'ils sont venus
La fleur au cœoeur, les pieds nus, le pas lent
Et les yeux éclairés d'un étrange sourire


Et sur ce mur lorsque le soir descend
On croirait voir des taches de sang
Ce ne sont que des roses!
Aranjuez, mon amour

domingo, 17 de novembro de 2019

HAUSER & Petrit Çeku - Concierto de Aranjuez

HAUSER & Petrit Çeku - Concierto de Aranjuez

TRIBUTO DA AMAZÔNIA AO "CONCERTO DE ARANJUEZ" (2019)


“CONCERTO PARA ARANJUEZ (TRIBUTO DA AMAZÔNIA) ”
(Neca Machado)
BIOGRAFIA


Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)




“CONCERTO PARA ARANJUEZ (TRIBUTO DA AMAZÔNIA) ”
(Neca Machado)

               Em 1939 quando a composição CONCERTO PARA ARANJUEZ foi elaborada pelo compositor espanhol JOAQUIN RODRIGO, com letra de Alfredo Garcia. EU (Neca Machado) nascida em 1961, no coração da AMAZÔNIA, nem tinha sido gerada ainda, e foi um alento pós-guerra que deixou ao mundo de presente uma das mais brilhantes obras musicais, hoje interpretada por milhares de vozes que traduzem ao mundo uma das mais belas melodias mundiais.
Quando a escutei pela primeira vez, a versão foi francesa, amei, literalmente AMEI, e agora em pleno século XXI, 2019, debruçada sobre o Mar da GALICIA em um dia que as aguas pareciam duelar com o cais, EU pensava na bela canção que Joaquin Rodrigo presenteou o Mundo, fechei meus olhos e escutei o som do MAR, e me transportei para ARANJUEZ, Joaquin era cego.
Era como se os Deuses da Floresta Amazônica naquele momento tivessem me encantado, era como se o BOTO tivesse me levado para o fundo do Mar, era como se o UIRAPURU tivesse entoando a bela canção em seu habitat, e senti cheiro de patchulin, um perfume tão nosso da Amazônia, tão cheio de magia eternizada por grandes perfumarias, era como se os cipós dançassem sobre Angelins centenários, e a canção CONCERTO PARA ARANJUEZ embriagava a todos como a famosa bebida dos índios, ou como um belo doce de Cupuaçu, uma das mais nobre frutas da Amazônia.
De volta a Europa em 2019, onde decidi morar definitivamente, depois de aposentada, já escutei dezenas de versões de CONCERTO PARA ARANJUEZ, viajei no fado de Dulce Pontes, na voz de Zé Perdigão, na lembrança, doce lembrança de SILVANA, mas, sonhei com a bela magia de Amália Rodrigues, e continuei a escutar com José Cid, e mais uma vez me emocionei com a interpretação de Naná Mouskouri, e Maria de Fátima em um fado emotivo e visceral.
E rejuvenesci com a bela interpretação de Gianluca Ginoble.
CONCERTO DE ARAJUEZ, é balsamo para a alma.
Embriaga, inebria, o som da guitarra contagia.
Joaquim cria um cenário espetacular envolvente, onde descreve através de suas sensações emotivas, as folhas que pertencem ao seu Jardim surreal, falando das borboletas e da precisão da capa de um toureiro.
“ARANJUEZ, É CONCERTO PARA O MUNDO! ”
E MEU TRIBUTO DA AMAZONIA, PARA UMA CANÇÃO IMORTAL.


Aranjuez, Mon Amour (tradução)

Richard Anthony


Aranjuez Mon Amour

Meu amor, sobre a água das fontes, meu amor
Onde o vento as deposita, meu amor
Quando chega à noite, veem-se flutuando
Pétalas de rosa

Meu amor e os muros se racham, meu amor
Expostos ao sol, ao vento, às tempestades e aos anos que passam
Desde a manhã de maio quando eles vieram
E cantando, de repente escreveram nas paredes com a ponta de seus fuzis
Coisas bem estranhas

Meu amor, a roseira segue as marcas, meu amor
E sobre o muro, meu amor
Abraça os nomes deles gravados
E no verão
As rosas são de um vermelho esplêndido

Meu amor, as fontes secaram, meu amor
Expostas ao sol, ao vento da planície e aos anos que se passam
Desde a manhã de maio quando eles vieram
A flor no peito, os pés descalços, o passo lento
E os olhos iluminados por um estranho sorriso


E sobre este muro quando a noite cai
Acredita-se ver manchas de sangue
Mas são apenas rosas!
Aranjuez, meu amo

VERSÃO EM FRANCES

Aranjuez, Mon Amour

Mon amour, sur l'eau des fontaines, mon amour
Où le vent les amènent, mon amour
Le soir tombé, qu'on voit flotté
Des pétales de roses

Mon amour et murs se gercent mon amour
Au soleil, au vent, à l'averse et aux années qui vont passant
Depuis le matin de mai qu'ils sont venus
Et quand chantant, soudain ils ont écrit sur les murs du bout de leur fusil
De bien étranges choses

Mon amour, le rosier suit les traces, mon amour
Sur le mur et enlace, mon amour
Leurs noms gravés
et chaque été
D'un beau rouge sont les roses

Mon amour, sèche les fontaines, mon amour
Au soleil au vent de la plaine et aux années qui vont passant
Depuis le matin de mai qu'ils sont venus
La fleur au cœoeur, les pieds nus, le pas lent
Et les yeux éclairés d'un étrange sourire


Et sur ce mur lorsque le soir descend
On croirait voir des taches de sang
Ce ne sont que des roses!
Aranjuez, mon amour