JÁ ESTÁ (EM: ANGOLA, ALEMANHA, BRASIL, DINAMARCA,ESPANHA, FRANÇA, TURQUIA, ITALIA,QUINÉ BISSAU, PORTUGAL),UMA PRODUÇÃO INDEPENDENTE DA BRASILEIRA NECA MACHADO - Uma coletânea de contos extraídos de estorias de ribeirinhos da BEIRA DO RIO AMAZONAS-AMAZÔNIA -nmmac@live.com (envio via postal - pagamento wester union) PROJETO-INTEGRA A COLEÇÃO DE MITOS E LENDAS DA AMAZONIA - CONTOS QUE ENCANTAM.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
domingo, 27 de dezembro de 2020
sexta-feira, 25 de dezembro de 2020
NATAL 2020
UMA CRONICA DE NATAL BY NECA MACHADO
UMA CRONICA DE NATAL (2020-EUROPA)
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 30 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com
É NATAL 2020! (25.12.2020)
Literalmente é NATAL.
E EU (Neca Machado) na porta dos meus 60 anos, tenho tanto orgulho se chegar lá, uma Caboca nascida no coração da Amazônia, (05.08.1961), sem medo ou vergonha de dizer a minha idade, tenho tanto orgulho de ter meio século, lucida, irrequieta e intensa, benzida com água de poço, parida sob os ventos nortistas do Rio Amazonas, o maior rio de água doce do mundo, embevecida por Mururés encantados, amante das sabedorias populares, respeitosa com nossa gente pioneira, pude deixar isso para a história, quando escrevi memoria biográfica de mais de 400 PIONEIROS do Amapá quando fui jornalista Colaboradora de um jornal local, hoje doados a Universidade do Estado do Amapá, gestão da Dra. Katia Paulino (2019),quando deixei o estado que nasci, e escolhi viver modestamente na EUROPA, depois de aposentada, e repito sempre: que “Minha PAZ vale ouro”.
Comprei mais de 500 Cds de músicas pelo Mundo em minhas andanças, com o meu gosto particular, e NÃO podia escutar, porque tinha que me submeter as torturas de escutar músicas dos outros, mal educados e o gosto não era o MEU, aqui na Europa, durmo tranquila, a noite foi feita para dormir e tem LEI.
E no NATAL 2020, percebi o quanto a emoção ainda é importante, e os sentimentos são singulares.
2020 foi um ano difícil, literalmente difícil, e ainda não acabou, um ano onde a MORTE foi tema, onde as desconstruções tiveram que ser exercitadas, onde dono de restaurante Estrela Michelam, teve que pedir ajuda na rua em protesto de movimento de “pão e água”, onde a classe econômica está pedindo cesta básica, onde moradores de rua no frio, crescem assustadoramente, e onde as pessoas solitárias recebem visitas de policiais porque familiares foram para outros países ou estão sozinhas. Um ano onde a dor foi constante, e mesmo assim, MUITAS pessoas NÃO conseguem ter sensibilidade, continuam MALVADAS, continuam arrogantes, continuam a tratar pessoas feito coisas, são pessoas que acreditam que são o centro do universo.
NÃO SÃO, são somente lixo humano, excrementos humanos, infelizmente.
Observo que os cumprimentos desapareceram, o europeu tem estigma de ser ARROGANTE.
Eu como amazonida, me pergunto, “vale a pena” se morrer de Covid, nem terá enterro.
(Vejo pessoas insensíveis nas ruas, observo gente mal humorada, mal amada, mal realizada.) E olha que a organização Mundial da Saúde tem previsões catastróficas para as doenças mentais que irão aumentar em 2021.
Infelizes. SÃO INFELIZES!
Vejo o motorista de ônibus que nos carrega todos os dias, sequer receber um bom dia no DIA DE NATAL.
E foi dessa maneira que resolvi dar-lhe uma caixa de biscoito franceses, e ele (motorista) sorriu satisfeito, talvez saiba que sou diferente de seus passageiros.
Sou pintora de impressionismo e fotografa, como fotografa, retrato a realidade e capto realismo puro, como impressionista, faço somente impressões, sou adepta de Monet.
E resolvi fazer 10 pequenas telas para depositar nos andares abaixo do meu, moro em um prédio de 06 andares em Portugal, e na véspera de NATAL, desci as escadas antes das pessoas acordarem, apertei a campainha, com a sensação da volta da infância, fui embora, e coloquei nas portas onde a sensibilidade aflorava, portas com adereços de NATAL, uma lembrança singela, pintada com MUITO AMOR.
Queria tanto ver o olhar de aprovação ou desaprovação,
Queria tanto ver o olhar de crianças, que em uma porta vi do lado de fora sapatos infantis, e elas devem ter feito seus pedidos ao PAI NATAL, aqui em Portugal PAPAI NOEL é PAI NATAL.
E quando abriram suas portas, encontraram, uma pequena tela pintada com cores alegres, porque o ano foi triste.
Em 02 deles pintei um fundo cinza, mas com uma arvore de outono, vermelha, para simbolizar a esperança.
Talvez alguém tenha sorrido.
Talvez, alguém tenha mesmo no dia de NATAL. RECLAMADO.
BOM NATAL 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
domingo, 20 de dezembro de 2020
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
CONTOS DA NECA MACHADO
CONTOS, "QUE EU CONTO" EXTRAIDO DE UM FATO REAL
O BOCA PODRE
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 30 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com
O BOCA PODRE
Andando de ônibus que em Portugal chama-se “autocarro” escutei um palavrão (que Bicha do Caralho) me virei assustada, porque CARALHO é extensão de muita gente que irritada usa a expressão como palavra comum, e por AQUI, “BICHA” é fila, e havia uma fila tremenda na volta pra casa.
Sorri.
FATO
E me lembrei de um bate papo caboco na beira do Rio Amazonas em dia de domingo quando ia fazer compras no Mercado do Peixe do bairro do Igarapé das Mulheres, (Ap)
O tal dialogo vinha cheio de magoas da pessoa que contava porque parece que trabalhou para o tal fulano e não recebeu, ou ele lhe fez um serviço que não atendeu seus interesses, enfim: sei lá o que aconteceu, mas, meu ouvido é muito bom, e gosto de escutar estórias, nem sempre de beira de rio e nem de pescadores, para depois reconta-las a minha maneira.
O narrador dizia que o tal fulano era um tremendo de um BOCA PODRE, eu hein! Égua.
...COMEÇOU:
(Essa porra, só sabe contar vantagens, diz que é isso, aquilo, que sabe de tudo, que já viajou meio mundo, que fez tanta universidade, que escuta só música boa, que lê só livro famoso, que já comeu tanta gente...Mas pelo que eu sei, num é isso não, é um péssimo profissional, foi péssimo pai, o filho usa droga, casou com uma Mulher doida, depois viveu com outra que botou chifre nele, ela até que era linda, e ele chama tanto nome, cu na boca dele é doce, caralho, cagão, cretino, safado...Agora tem câncer no saco, escutei dizer que é de doença, deve ter trepado sem camisinha, meu cumprade, câncer é câncer, sentença de morte pra esse pilantra, que já aprontou tantas e boas, vai ficar careca, pra sentir na pele, e ainda pinta o cabelo, porra...)
Nesse dia quase que me mijo de tanto rir.
Ao lado tinha uma venda de plantas e pra escutar melhor, fui comprar uma pimenteira só pra num perder a conversa.
E ele continuou:
“Desgraçado, vai morrer careca e sem saco”
E eu:
EGUA DA BOCA.
domingo, 13 de dezembro de 2020
CONTOS, "QUE EU CONTO"
PARADOXO
PARADOXO HUMANO
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 30 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com
Sentada no banco do metrô europeu, escuto a revolta de uma Mulher, ( ) talvez ignorante no seu pensamento, talvez, sábia nas suas divagações, talvez instigadora de sentimentos,, talvez....
Divaga com outra conhecida e o tema: são as Contradições da vida, quieta, meus ouvidos apenas escutam, meus olhos falam, numa indagação sem igual, e penso sozinha, quando chegar em casa, escreverei sobre o assunto, contínuo escritora de temas urbanos. O frio incomoda, um passante entra com o cão, jovens falam alto, outra Mulher discute no tele móvel, já estou me adaptando as palavras portuguesas.
E a conversa continua, ELA ( ) indaga, instiga a outra a responder,
Por que medico morre? Lembra do médico que morreu de covid? não era pra morrer.
Lembra do filho do juiz usuário de estupefaciente? O pai dando sentença e o filho usando droga.
E os pais não eram para enterrar filhos, os filhos deveriam enterrar os pais. Lembra da filha do cantor que morreu?
Os pais não eram para estar em lares de idosos, eles são os donos das quintas.
Ricos não levam nada ao tumulo,
E abri o jornal e vi que o cantor tem um filho com problemas mentais, ele canta tão feliz, mas seu olhar é triste.
Me deu vontade de participar,
Mas, ainda me sinto estrangeira, muitos me confundem com cabo verdiana, angolana, moçambiquenha...Mas tenho orgulho imenso de ser uma Mulher da Amazônia.
E em casa pude realmente analisar suas colocações, muitas delas ELA tem razão, sou especialista em educação profissional e não existe um Manual para educar filhos, muitas vezes o pai nem usa drogas, nem sabe como falar de drogas porque nunca sequer experimentou, e os filhos, bebem, fumam, muitas vezes tornam-se dependentes químicos, e ai, o pai se questiona, onde errei?
Não erramos, apenas os filhos fizeram suas escolhas.
A vida é escola e escolha, aprendemos e escolhemos.
Não existe uma felicidade plena, nem seres humanos totalmente felizes.
É a minha CONCLUSÃO, na porta dos sessenta anos.
· “Muitos envelhecem e se tornam dementes, outros ganham experiencias e sabedoria.”
· Nem sempre uma família rica é feliz, tem tristezas e muitas ao seu redor.
· Muitos egoístas, nem com a dor, nem com o câncer melhoram.
· Muitos miseráveis passam a vida a economizar, e quando morrem, outros usufruem do que guardou, será que valeu? Não sei.
· A felicidade é feita de momentos, vale eternizá-los mesmo no pensamento.
· Viver intensamente o momento pleno,
· Saborear a fruta, antes de um problema bucal, depois chorar não ameniza.
· Viva, sorria, coma o que gosta, se de presentes.
· A vida é feita de belos presentes, aprenda a ganhá-los por merecimento, mesmo que seja VOCÊ a comprar ou a merecer.
E a Mulher realmente tinha razão!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
POESIA DA NECA MACHADO
SEMPRE AMAZÔNIA (NECA MACHADO)
SEMPRE AMAZÔNIA
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 28 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com
I
SEMPRE AMAZÔNIA
Sou parte de ti, pulmão do mundo
No teu verde profundo,
Ecoa minha história,
Nas tuas entranhas,
Minhas memorias.
Sou parte de ti, SEMPRE AMAZONIA
Parido nos rios e Igarapés,
Embalado com ervas,
Deito em Mururés.
Tua magia, trago na pele,
Teu grito ecoa, no meu olhar,
Tua fauna e flora, perpetuo na alma
E com tua calma, deito-me a sonhar,
II
SEMPRE AMAZONIA
Vago, viajo,
Desbravo, encanto.
Faço do manto, meu caminhar.
E na hora santa, rezo meu pranto
Enfeitiçado por teu olhar.
Sempre AMAZÔNIA,
Com pés descalços,
Sou Homem, Mulher,
Menino, flor,
Orquídea brava, rara na origem,
Sou como virgem, à espera do amor...
III
SEMPRE AMAZÔNIA
Gravei na pele
Alma mistura, de muitos irmãos,
Sangue caboclo, corre na veia,
Sou feitiço de mãe do mato,
Não tenho raiz, nem idade.
E nas minhas teias,
Emaranho saudade.