JÁ ESTÁ (EM: ANGOLA, ALEMANHA, BRASIL, DINAMARCA,ESPANHA, FRANÇA, TURQUIA, ITALIA,QUINÉ BISSAU, PORTUGAL),UMA PRODUÇÃO INDEPENDENTE DA BRASILEIRA NECA MACHADO - Uma coletânea de contos extraídos de estorias de ribeirinhos da BEIRA DO RIO AMAZONAS-AMAZÔNIA -nmmac@live.com (envio via postal - pagamento wester union) PROJETO-INTEGRA A COLEÇÃO DE MITOS E LENDAS DA AMAZONIA - CONTOS QUE ENCANTAM.
domingo, 28 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021
terça-feira, 23 de fevereiro de 2021
domingo, 21 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
O LIVRO VAI SER LANÇADO NA EUROPA (UMA HISTÓRIA DE TERROR - CASAMENTO COM TERRORISTA)
NECA MACHADO
“MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS”
(LEMBRANÇAS DO INFERNO)
*O SONHO EUROPEU DE CABOCAS DA AMAZÔNIA
RELATOS REAIS- PESQUISAS NA AMAZÔNIA
Amazônia-BRASIL
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SINOPSE
MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS
(By: Neca Machado)
“Um dia ao escutar uma estória triste de uma Velha Prostituta”, refleti sobre suas dores e seus desamores, e decidi que UM DIA colocaria emoção nas suas paixões em forma de poesia, e durante quase trinta anos como jornalista Colaboradora, o tema não me saiu da memória, e quase na porta dos sessenta anos, resolvi deixar as futuras gerações, muitas delas de Prostitutas modernas, estórias antigas de sonhos que não se tornaram realidade, de projetos de enriquecimento através da venda de seus corpos que as destruíram, tanto fisicamente como mentalmente.”
Memórias de Putas Velhas, é uma coletânea de lagrimas, e de dores, feridas que nunca cicatrizaram, na alma e na derme. Uma reflexão para Mulheres que poderiam ter outras opções, mas escolheram um falso amor, porque muitas na prostituição também se apaixonam por seus clientes, e não são correspondidas.
Estórias de dependência química do falso amor, e das drogas licitas e ilícitas.
Relatos de aprisionamentos, violências físicas e mentais, torturas e assassinatos, fantasias assustadoras da natureza desumana, numa essência poética de fácil linguagem, minha característica literária.
Um leitor de minhas crônicas como jornalista, me disse um dia que minha escrita era pura emoção.
Concordei!
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APRESENTAÇÃO
Como uma verdadeira Mulher da Amazônia, nascida no extremo norte do Brasil, fronteira com a Guiana francesa, meio do mundo literalmente, na Linha do Equador, estado banhado pelo majestoso Rio Amazonas, “sinto me na obrigação de deixar as futuras gerações este relato exaustivo de pesquisas realizadas por mim, ao longo de mais de três décadas, como Jornalista”
Escutei desde criança, estórias de terror de Mulheres ribeirinhas, que iludidas por sonhos de prosperidade com a valorização do “franco” moeda europeia da década de setenta, se aventuravam pelas correntezas do Rio Oiapoque, em busca de um futuro melhor, muitas morreram, desapareceram sob as aguas e nunca foram encontradas, outras sobreviveram para relatar a poucos ouvintes suas dores.
São mais de 200 relatos reais que escutei atenta sem interferir, e agora reproduzo de maneira literal em forma de contos, uma odisseia de terror. Muitas conseguiram sobreviver as doenças, as humilhações e as diferenças culturais entre o Brasil, extremo norte, muitas vieram também do Nordeste e a Europa. Outras não gostam de lembrar do passado, tem filhos oriundos dessas relações, muitas conseguiram cartas de residentes, outras tantas falam o idioma francês com fluência, porque Caiena na Guiana francesa continua sendo um Condado da França.
São estórias reais com a “minha característica” de reproduzi-las com pura emoção literal.
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 32 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com
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UMA HISTÓRIA DE TERROR (CASAMENTO COM TERRORISTA)
Quando ELA ( ) chegou ao Oiapoque na fronteira com a Guiana francesa, ainda pensava na romaria que fez, rezava a Deus agradecendo por ter “chegado naquele fim de mundo, vindo num verdadeiro inferno”. A viagem foi uma das piores que fez, e resmungava entre cacos de dentes, quase aos 70 anos que não era mais de aventuras, que sua vida foi uma odisseia de terror desde que resolveu ir pra Caiena numa velha catraia de um coiote bandido que levava gente escondida de madrugada.
Foi buscar uma encomenda de uma ex amiga que lhe prometera ajuda para comprar uns remédios quando soube de sua vida de miséria no Brasil, ela que tinha levado a outra, que “se deu bem” casando com um estrangeiro, agora tinha até carta de residente e falava o francês como uma crioula, riu sem jeito.
Tinha inveja, me disse.
“Às vezes me revolto, só de pensar que fiz a maior besteira em voltar pra essa merda.”
E continuou:
Falou das dificuldades, da família pobre, de que não tinha se dado bem, quando seu corpo era de uma verdadeira rainha, e não soube aproveitar, gostou da vida de Prostituta, namorou muito, teve muitos amores, chegou a ir até o Suriname, usou muito ouro, mas agora, estava na miséria, morando num casebre numa área de invasão, foi quando perguntou pela Morena, seu nome era desconhecido, a conheciam somente por Morena, era linda tinha os olhos quase verdes, corpo escultural, foram na mesma época para Oiapoque e chegaram a Kouro pelo mato, tinha muitas estórias para contar, passou muita fome e frio.
E a outra deu-lhe notícias não muito alegres.
Disse que Morena conseguiu chegar a Europa indo por Paris, que se instalou na Suíça, teve vários cafetões, e “comeu o pão que o diabo amassou”.
Envelheceu, os anos foram se passando e quando viu já estava com sessenta anos, mas conseguiu ganhar seu melhor premio da vida de prostituta, que foi tinha seu cartão de residente na Europa, conta em banco, documentos legais, podia andar por tudo quanto era cidade que não se importava com a polícia, até receber um dia uma bela proposta de um árabe, para se casar, mas teria que ir ao Paquistão, precisando de dinheiro para mandar ao Brasil, resolveu aceitar, mas caiu num golpe, o tal casamento era uma armação, parece que o marido era “terrorista” e precisava do documento legal para permanecer na Europa, brasileiras eram mais fáceis para negociar disse a tal fulana, casou mas queria o dinheiro de volta, Morena foi agredida, já estava velha, nem podia se locomover direito, e agora as amigas nem sabem do que aconteceu, umas fazem especulação de que foi morta, outras dizem que perdeu a memória, como não tinha família, dizem que foi cremada, ou até enterrada como indigente.
Torceu a boca envelhecida.
Cruz credo, fiz bem em ficar por aqui.
E EU, pensativa em pleno século XXI, já acontecia desde a década de 70, imagina agora?
*Pesquisas realizadas por órgãos internacionais estimam que existem mais de cem mil prostitutas brasileiras na Europa.(IOM-EU)
“Quase 75 mil prostitutas brasileiras trabalham atualmente na Europa, de acordo com estimativas da Organização Internacional de Migrações (IOM), agência ligada à ONU. E esse número só cresce. "Espanha, Holanda, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria são os principais destinos", diz a entidade. E o total de mulheres que deixam o Brasil é bem superior ao de homens. Na Itália, dos 19 mil brasileiros vivendo legalmente no País em 2000, 14 mil eram mulheres. O número elevado de prostitutas contribui para a diferença.
Dados do governo espanhol apontam existência de 1,8 mil prostitutas brasileiras no país e 32 rotas de tráfico de mulheres. Muitas usam Portugal como porta de entrada e praticamente todas chegam ao continente com documentos falsos. O número de brasileiras é tão grande que algumas chegam a cargos de chefia em associações locais.
Algumas chegam a montar casas de prostituição. Em Zurique, um edifício de três andares no bairro do Paquis é ocupado por 40 brasileiras. Elas pagam aluguel simbólico pelos quartos e têm alimentação no local – uma cozinheira baiana garante feijoada aos sábados. Mas são obrigadas a deixar pelo menos metade do que recebem nas mãos da dona, um travesti.” (by:Comunitáitaliana)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
domingo, 14 de fevereiro de 2021
NECA MACHADO
“MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS”
(LEMBRANÇAS DO INFERNO)
*O SONHO EUROPEU DE CABOCAS DA AMAZÔNIA
RELATOS REAIS- PESQUISAS NA AMAZÔNIA
Amazônia-BRASIL
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SINOPSE
MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS
(By: Neca Machado)
“Um dia ao escutar uma estória triste de uma Velha Prostituta”, refleti sobre suas dores e seus desamores, e decidi que UM DIA colocaria emoção nas suas paixões em forma de poesia, e durante quase trinta anos como jornalista Colaboradora, o tema não me saiu da memória, e quase na porta dos sessenta anos, resolvi deixar as futuras gerações, muitas delas de Prostitutas modernas, estórias antigas de sonhos que não se tornaram realidade, de projetos de enriquecimento através da venda de seus corpos que as destruíram, tanto fisicamente como mentalmente.”
Memórias de Putas Velhas, é uma coletânea de lagrimas, e de dores, feridas que nunca cicatrizaram, na alma e na derme. Uma reflexão para Mulheres que poderiam ter outras opções, mas escolheram um falso amor, porque muitas na prostituição também se apaixonam por seus clientes, e não são correspondidas.
Estórias de dependência química do falso amor, e das drogas licitas e ilícitas.
Relatos de aprisionamentos, violências físicas e mentais, torturas e assassinatos, fantasias assustadoras da natureza desumana, numa essência poética de fácil linguagem, minha característica literária.
Um leitor de minhas crônicas como jornalista, me disse um dia que minha escrita era pura emoção.
Concordei!
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APRESENTAÇÃO
Como uma verdadeira Mulher da Amazônia, nascida no extremo norte do Brasil, fronteira com a Guiana francesa, meio do mundo literalmente, na Linha do Equador, estado banhado pelo majestoso Rio Amazonas, “sinto me na obrigação de deixar as futuras gerações este relato exaustivo de pesquisas realizadas por mim, ao longo de mais de três décadas, como Jornalista”
Escutei desde criança, estórias de terror de Mulheres ribeirinhas, que iludidas por sonhos de prosperidade com a valorização do “franco” moeda europeia da década de setenta, se aventuravam pelas correntezas do Rio Oiapoque, em busca de um futuro melhor, muitas morreram, desapareceram sob as aguas e nunca foram encontradas, outras sobreviveram para relatar a poucos ouvintes suas dores.
São mais de 200 relatos reais que escutei atenta sem interferir, e agora reproduzo de maneira literal em forma de contos, uma odisseia de terror. Muitas conseguiram sobreviver as doenças, as humilhações e as diferenças culturais entre o Brasil, extremo norte, muitas vieram também do Nordeste e a Europa. Outras não gostam de lembrar do passado, tem filhos oriundos dessas relações, muitas conseguiram cartas de residentes, outras tantas falam o idioma francês com fluência, porque Caiena na Guiana francesa continua sendo um Condado da França.
São estórias reais com a “minha característica” de reproduzi-las com pura emoção literal.
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 32 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com
“A PRAGA” DA PUTA VELHA
Num pátio desgastado pelo tempo, pinturas corroídas pela chuva, o cheiro de caroços de açaí recém batidos jogados na rua, no coração de Macapá, em uma área de ressaca próximo da “Caesinha” ELA ( ) na porta do centenário, ainda tinha boa memória.
Quando a encontrei me disse que tinha uma estória para me contar, soube do meu projeto de escrever um livro sobre velhas prostitutas e suas memorias do inferno. EU conhecia muitas de suas amigas, fui criada no bairro do Laguinho, perto de muitos prostibulo da Velha Macapá, minha Mãe uma quitandeira e Merendeira de porta de colégios e dançarás, também sabia de muitas estórias de arrepiar cabelo de Velhas Prostitutas, sofridas, e desencantadas pela dura lida das madrugadas e de “aturar” bêbados e infelizes casados que as procuravam.
Quando fui visitá-la, me convidou para um café, estava arrumada como se fosse para uma festa, sorriu entre cacos de dentes, e um velho batom vermelho, o perfume era forte, flores de plástico na mesinha de centro ao lado da velha cadeira de macarrão, na mão um terço como a lembrar de sua religiosidade. E começou:
“Eu disse que um dia ELE ia embora, se EU soubesse fazer macumba ela já estaria morta, nunca me deu valor, nunca acreditou que eu sobreviveria, ainda tenho um cordão de ouro guardado, vou dar para minha neta, está bem escondido, foi presente de um gringo de Caiena. E continuou: estudei com ela ( ) numa escola pública, “era metida, pavulagem” parece que tinha o rei na barriga, os outros não prestavam, só Ela era a melhor, nunca foi inteligente, suas notas eram medianas, um dia pegou um barco, o pai era um cachaceiro dos caralhos, bebia feito agua, caia nos botecos da vida, metido a escritor, escrevia merdas em papel de boteco e de pão, a mãe professora, tinha irmãos, foi estudar em Belém, arrotava quando voltou para Macapá, que escolheu voltar, que tinha recebido propostas melhores para ir para o sul, mas resolveu voltar pra essa merda, por que me pergunto, se não foi para a Europa, já que era tão boa? Deu uma bela gargalhada, eu também sorri junto.
Em Macapá arranjou trabalho, tenho minhas desconfianças se passou em algum concurso público, e aí, se tornou também jornalista, “escrevia umas merdas” por ai, nunca publicou um livro que prestasse, casou com um policial arrogante, teve filhos e vivia arrotando pelas esquinas que era amiga das autoridades, que viajava o mundo todo, que tinha ido até Londres, EU heim! Quem viajou mesmo foi a Professora Caty, lembro dela até na Itália com a Ester Virgulino, elas sim tinham meu respeito, cansei de comer figo na casa da Caty, tinha um pé no fundo do quintal de sua casa na Rua São José.
E continuou:
O tal marido, arrogante, boca podre, chama tanto nome feio, palavrão mesmo, fico aqui, me perguntando como pode um homem desse ter trabalhado como militar? Deve ter humilhado tanta gente, deixa pra lá, depois que se aposentou como militar, foi se embora pra São Paulo com outra, deu lhe um chute na bunda, e ELA ( ) ficou aqui a ver navios, ainda lembra dele, talvez magoada.
E EU bem que gostei.
Bem feito, joguei uma “PRAGA”, e pegou. Disse que ele ia deixá-la. Deixou.
(“Caboclo nortista tem força do pensamento, gosta de crendice popular, acredita na magia dos deuses da floresta, dos feitiços, dos mitos e das lendas.”)
E continuou:
A PRAGA pegou, ele partiu sem saudade dessa coisa, mulher arrogante, um pingo de gente, uma merda, que sempre achou que foi rainha, mas tem muita PUTA que é melhor do que Ela.
Gosta de se gabar, vive colecionando merda, de suas viagens, acho que até recebeu propina, a polícia devia investigar sua vida.
E na tarde nublada da chuva de março, me despedi com um belo sorriso de boas lembranças de Velhas Prostitutas com memorias amargas do INFERNO. ]
Que já estão eternizadas por minhas escritas, o livro vai ser publicado na Europa.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
PANDEMIA DAS PALAVRAS / 2020
ROSAS E VERMES
“ENFIM, FORAM SE AS ROSAS” (PANDEMIA 2020)EUROPA
BIOGRAFIA (Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Memorialista com tons nostálgicos sobre pioneirismo tucuju. Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 31 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Co autora na obra em francês Almanaque do fundo Mar, lançamento, Brasil, Suíça e Portugal em 2020 e 2021. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
*NECA MACHADO ESTÁ APOSENTADA E MORA NA EUROPA
(30 ANOS DEDICADOS A EDUCAÇÃO DO AP-BRASIL)
Email: nmmac@live.com
“ENFIM, FORAM SE AS ROSAS” (PANDEMIA 2020)
Uma das imagens mais emblemáticas do ano de 2020, foi sem duvida e repetida pelas matérias jornalísticas na Europa, de milhares de FLORES, jogadas por proprietários de estufas no LIXO.
Como jornalista e fotografa, amo, literalmente amo, perpetuar através das lentes as imagens de FLORES, e tenho milhares de fotos de FLORES pelo mundo nas minhas andanças por vários Países, e me coloquei naquele momento no LIXÃO, só queria registrar aquela imagem singular, jogadas no LIXO, um objeto de desejo de muita gente, que as utiliza para perpetuar momentos singelos, marcantes de felicidade, de prazer, e até de dores nas despedidas, há FLORES.
No leito nupcial elas fazem a diferença, com suas cores de paixão eternizam amores.
Foram milhares de FLORES, que levaram meses para serem cultivadas, e agora servirão de humus para VERMES.
“E FLORES NÃO COMBINAM COM VERMES.”
Apesar de muitos vermes humanos, amarem flores.
OBRA: PANDEMIA DAS PALAVRAS: Ed. O Declamador/Porto-Portugal 2020
E este Poema dedicado as flores foi publicado na antologia lusa editada pelo “O Declamador” em 2020, que recebo agora em 2021 e sou uma das co autoras na obra juntamente com 113 autores do Mundo, desde a África (Moçambique, Europa e Brasil)
“ENFIM, FORAM SE AS ROSAS” (PANDEMIA 2020)
Meus olhos se fecham a tua partida
E meu coração se parte nesta despedida,
Onde a incompreensão reina soberana,
Não posso aceitar passiva,
Não posso chorar remissiva,
Não posso clamar intensiva,
Que te eternizem num deposito de resíduos
FLORES, FLORES, FLORES...
Para momentos de Amor, e agora de Dores!
Milhares de FLORES,
Milhares de odores.
Milhares de lagrimas sentidas,
Nas suas sacadas, aprisionadas e passivas,
Como tu: FLORES.
Dolores.
Poetas e amantes sempre te eternizaram
Mulheres te idolatraram, e te amaram,
Crianças embevecidas,
Com tuas cores, multicores.
MINHAS FLORES.
MINHAS FLORES.
Sou só DORES.
Nem os Mortos,
Neste momento de horror (PANDEMIA 2020)
Podem ter suas FLORES.
Nem os insetos poderão ter teu perfume e néctar,
Porque agora, tens somente odores.
ODORES DE MORTE.
ODORES DE DORES.
No lixo sem explicação (Na Europa-Pandemia 2020)
Pelo Coronavírus
Milhares de FLORES.
E EU cá em Portugal
Com minhas dores.
Por não ter, para eternizar,
Pelas minhas lentes,
Tão belas FLORES.
QUE DORES.
domingo, 7 de fevereiro de 2021
TAWNY, O VINHO QUE "EU" GOSTO
“O VINHO QUE EU GOSTO”
NECA MACHADO (Mora em Portugal)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Memorialista em tons nostálgicos das lendas tucujus. Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 31 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Co autora na obra em francês: Almanaque do Fundo do Mar, lançado na Europa. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
*NECA MACHADO ESTÁ APOSENTADA E MORA NA EUROPA
(30 ANOS DEDICADOS A EDUCAÇÃO DO AP-BRASIL)
Email: nmmac@live.com
“O VINHO QUE EU GOSTO”
NECA MACHADO (Mora em Portugal)
...A mim (Neca Machado) “O melhor Vinho é o que te satisfaz!”
Depois de aposentada no Brasil, ME PLANEJEI para morar na Europa, lugar que escolhi por vários motivos, dentre eles, o fato de ser Escritora e já possuir em Portugal e na Suíça 31 obras coletivas de poemas e contos, e estar regularizada com apoio do meu esposo, engenheiro alemão que faleceu em 2017 em Portugal, onde tenho até um plano de saúde de qualidade.
Não sou adepta de vinhos, nem tínhamos em nossa casa no extremo norte do Brasil, o habito de beber vinhos, mas, quando experimentei há quase dez anos em Portugal, um VINHO TAWNY, me encantei pelo sabor.
Voltei a degusta-lo em uma visita a Caves Graham’s que fica na divisa da cidade do Porto e Gaia, e onde eles possuem um wine Bar para degustação, o local é lindo com uma vista privilegiada da cidade do Porto e do Rio Douro.
O TAWNY, é um vinho do Porto,
Nobre, elegante, com uma suavidade que não embriaga, mas seduz no primeiro gole, talvez por ser envelhecido muitos anos em barris de madeira. Na Cave Graham’s faz se uma verdadeira viagem pela história dos vinhos, além de um passeio turístico pelo acervo do local.
ME ENCANTEI PELO TAWNY, É O VINHO QUE EU GOSTO.
Escolhi o Tawny.
Um Vinho para se degustar em qualquer ocasião, cada lugar de produção no Porto tem uma história cheia de encanto e de magia, além dos sabores singulares e da própria tradição na elaboração, os Tawnys são vinhos tintos envelhecidos primeiramente em “Balseiros” e depois transferidos para as “Pipas” permanecendo por vários anos, e assim sendo denominados por categorias de idade.
Quem gosta de passeios, agrega o encanto da orla do Rio Douro, abaixo da Ponte D. Luis em Gaia, de um lado, e do outro a Ribeira do Porto, os VINHOS servem para “deliciar o paladar, embriagar a alma, amenizar as saudades, se integrar em banquetes com sabores do Mar e da Terra, e se viajar pela sua história.”
As Caves que circundam o Douro são verdadeiros Museus dos Vinhos.
Vale a pena visita-las.
Mas se quer somente um aperitivo, o TAWNY é o ideal.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
ALMANAQUE DO FUNDO DO MAR (ED. HELVETIA-EUROPA 2020)
31ª OBRA COLETIVA DE NECA MACHADO NA EUROPA
“ALMANAQUE DO FUNDO DO MAR”
Ed. Helvetia/2020 (EM FRANCES)
BIOGRAFIA
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Memorialista com tons nostálgicos sobre pioneirismo tucuju. Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 31 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
*NECA MACHADO ESTÁ APOSENTADA E MORA NA EUROPA
(30 ANOS DEDICADOS A EDUCAÇÃO DO AP-BRASIL)
Email: nmmac@live.com
31ª OBRA COLETIVA DE NECA MACHADO NA EUROPA
“ALMANAQUE DO FUNDO DO MAR”
Ed. Helvetia/2020
Sou CO AUTORA na obra, que reúne poemas em forma de trovas enaltecendo as características de 20 animais marinhos, o livro é escrito em francês e pode ser adquirido na Europa e no Brasil, dentre eles, escrevo sobre o BOTO, um dos mais expressivos mitos das Lendas amazônicas.
Boto é uma palavra portuguesa para designar, de forma geral, golfinhos.
Em Portugal, no século XX, a palavra tem caído em desuso, estando cada vez mais circunscrita às comunidades piscatórias do Norte, onde o nome é ainda usado para designar a toninha-comum. No Brasil, o termo boto é usado como sinônimo de golfinho para se referir a algumas espécies específicas, sobretudo as de água doce como o boto-cor-de-rosa, nativo da Amazônia, mas também o boto-cinza, o golfinho-do-rio-da-prata (também chamado franciscana e toninha, apesar deste animal não pertencer a família Phocoenidae) e, de modo geral, outros mamíferos da ordem Cetacea, nativos da Amazônia.
As únicas exceções é o uso do termo para se referir ao boto-do-índico e ao boto-de-burmeister, cetáceos de água salgada que são geneticamente mais próximos das toninhas verdadeiras e dos marsuínos (Phocoenidae) do que dos botos de água doce. Os botos de água doce, como o boto-cor-de-rosa, são considerados por alguns zoólogos como as espécies atuais mais primitivas de golfinhos.
Embora algumas pessoas se refiram ao boto como peixe-boto, os botos não são peixes, mas mamíferos aquáticos.
Sou brasileira da Amazônia, e cresci na beira do Rio Amazonas escutando de meus antepassados a “Lenda do BOTO”, que engravidava Mulheres na noite de Lua cheia, trazendo sobre a cabeça um chapéu encantado, vinha transformado em um belo rapaz que embriagava com seu jeito sedutor Mulheres nativas, e que quando uma jovem solteira aparecia gravida os pioneiros diziam que o filho era do BOTO, apenas uma justificativa, crendice dos povos da floresta com seus encantos e suas magias.
O BOTO traz em sua singularidade o encanto, o feitiço dos caboclos.
E em trovas cheia de simplicidade, trago um pouco desse encanto que está nesta obra, junto com 19 autores, que trazem as profundezas do Mar e das marés para os leitores.
BOTO
Neca Machado
Sou o orgulho da Amazônia
Cheio de encantos mil,
Tenho cores diferentes (rosa, malhado, branco...)
Represento meu Brasil.
Vivo na água doce,
Sou gentil, com toda gente,
Na cor rosa sou magia,
Encantando diferentes.
Sou lenda viva da Floresta,
Sou filho de Rio mar
Tenho os peixes
Ao redor para me alimentar.
Danço em noite de lua,
Encantando pescadores,
Me transformo sobre as águas,
Em estrelas cintilantes,
Deixando a todos mitos, lendas e amores.