Boa noite amigos e amigas, leitores e seguidores,
Jorge Manuel Ramos
SINFONIA DO TEMPO
Ouço o leve pulsar do relógio do tempo
Sem ponteiros, corda e sem engrenagem,
Apenas tocado pela chuva e pelo vento
Que pinta de cinza e negro a paisagem,
Sem ponteiros, corda e sem engrenagem,
Apenas tocado pela chuva e pelo vento
Que pinta de cinza e negro a paisagem,
Ouço o crepitar da lanha ardendo no lume
Que aquece e ilumina esta pequena sala,
As andorinhas erguem um ninho de queixume
Num grande chilrear em sinfonia que embala,
Que aquece e ilumina esta pequena sala,
As andorinhas erguem um ninho de queixume
Num grande chilrear em sinfonia que embala,
E, a contratempo da singela e alegre vida
Gira o mundo desordeiro em alegre sincopado
E de gota a gota e de sopro em sopro imbuída
Segue-a a rotina no seu ritmo bem cadenciado,
Gira o mundo desordeiro em alegre sincopado
E de gota a gota e de sopro em sopro imbuída
Segue-a a rotina no seu ritmo bem cadenciado,
E vou escrevendo neste tempo que não avança,
E do mundo não quero saborear os seus tormentos,
Quero apenas inalar vida, saúde, esperança,
E adornar de amor os mais nobres sentimentos.
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In _ Rosa dos Tempos
Poesia
Jorge Manuel Ramos
E do mundo não quero saborear os seus tormentos,
Quero apenas inalar vida, saúde, esperança,
E adornar de amor os mais nobres sentimentos.
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In _ Rosa dos Tempos
Poesia
Jorge Manuel Ramos