domingo, 19 de fevereiro de 2017

REPRODUÇÃO - PARA REFLEXÃO

INFORMAÇÃO EDITORIAL
A grande maioria das Editoras nacionais exploram os autores. Eu, como Coordenadora Literária/Compositora de livros (meus e dos outros) e autora, não o admito. Os preços que vos apresento são, sempre, os menores possíveis.
Porque é que a participação dos autores em livros colectivos/a solo não é gratuita? Porque não há subsídios de ninguém, de parte alguma, para a Editora com quem trabalho - Edições Vieira da Silva - e é necessário pagar a uma gráfica para que os livros sejam impressos, não obstante o meu trabalho e o do editor.
Os "meus" autores nunca perdem, pois estão autorizados a vender os exemplares dos respectivos livros, a que têm direito, ao preço pelos quais os mesmos são vendidos nas grandes livrarias portuguesas. Nada é oculto ou fingido! A transparência é total.
Isabel Rosete
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6 comentários
Comentários
Neca Machado UMA SUGESTÃO > Como estimulo ao AUTORES que são quem fazem os livros, deveriam buscar tais SUBSÍDIOS, ou ajuda-los a divulgarem seus livros. PORQUE quem tem contato com livrarias e departamentos de divulgações são os EDITORES E COORDENADORES. EU vim da Amazonia, extremo norte do Brasil e me vi perdida em Lisboa, sem sequer orientação de onde ir. E TIVE QUE APRENDER SOZINHA A DESCOBRIR LUGARES onde com alguem daqui seria mais coerente. UM EXEMPLO: Era alguem de Portugal chegar ao Brasil e estar abandonado. Me senti assim.
Carlos Arinto Sugestão: vender livros, encontrar leitores e comunicar com o mercado.
Realiza—se dinheiro e pagam—se despesas.
Alvaro Giesta Abstenho-me de comentar este post...razões bastantes para o não fazer.
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Maria Isabel Rosete Ok Alvaro Giesta. E eu razões provadas para o ter escrito.
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Neca Machado A Poesia não está MORTA, renasce a cada emoção, e isso é diaria, e em qualquer lugar do MUNDO. Precisamos perpetua-la para as novas gerações.
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Alvaro Giesta Maria Isabel Rosete e a mim não faltam razões para dizer que é verdade uma coisa- e falo, também, com propriedade, porque "também" sou coordenador literário duma editora (que aqui não vem ao caso dizer o nome dela, pois não me paga para lhe fazer publicidade) aliás, duas: a primeira, é de que, efectivamente, a editora não ganha por aí além quando edita livros autónomos dum autor, porque, se o editor (proprietário) não for o design gráfico e paginador, custa-lhe - a quem edita - mais estes serviços que o da impressão. Ganha, sim, se o editor for design e paginador e, mais ainda, se tiver gráfica própria.Onde o editor ganha dinheiro, e explora os autores, mesmo não sendo ele o design e paginador, é quando lança uma antologia, pré-paga (porque já todos os autores desembolsaram e não há volta a dar)comporta às vezes perto duma centena de autores. Tudo ao molho e fé em Deus. E quando disse, amiga Rosete, FALO COM PROPRIEDADE, é que falo mesmo. TAMBÉM FAÇO TODA A COMPOSIÇÃO EDITORIAL DAS MINHAS OBRAS, INCLUINDO A PAGINAÇÃO, quando publico como autor. Aqui fica porque "me abstinha de comentar", a razão porque o disse: uma cópia do orçamentado (e pago) desse livro que te ofereci SOBRE O ROSTO DO CORPO, na qualidade de editor Fernando António Almeida Reis (meu verdadeiro nome). 2,45 €/livro. O Editor não ganha dinheiro? Há editoras que não, mas há editoras que sim - e MUITO quando se trata de antologias com a tal centena de autores em que cada autor paga, no mínimo 40,00 € por 5 livros... é fácil fazer contas. Eu cá não defendo a editora com quem colaboro. Faço a coordenação editorial, e chega. As finanças à editora dizem respeito.
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Maria Isabel Rosete Neca Machado Subscrito, minha querida amiga. Sempre em frente!  
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Maria Isabel Rosete Alvaro Giesta: Grata pela tua resposta/esclarecimento e envio de documento, meu querido amigo. Conheço todas essas fases/procedimentos/processos, desde 2010, em teoria e em prática. Já trabalhei com várias editoras, das quais me despedi por vontade própria, por verificar tal EXPLORAÇÃO. Falo da EXPLORAÇÃO de autores, tão-só, face às ditas grandes editoras em voga (a maioria, não todas - não generalizo, óbvio), as quais chegam a pedir 15 Euros por página publicada em livros colectivos, sem selecção de textos e com pré-pagamento dos mesmos, assim que enviados. Jamais procedo dessa maneira, pois jamais publico tudo o que me é enviado, como podes imaginar, e a participação dos autores é paga posteriormente (ao preço mínimo possível - embora ainda não o desejável, pelos motivos que conhecemos e já indicados por mim). 
As editoras são EMPRESAS CULTURAIS - sempre o foram e sempre o serão - embora umas mais culturais do que outras, claro! Basta estudar a história das editoras em Portugal antes e depois desta nova vaga puramente comercializante. Que não há critérios culturais em muitas, não há de facto. A grande maioria são puro mercantilismo, puro negócio sem dó (há negócio e negócio!). Aí, sim, falo de EXPLORAÇÃO. Eu não prescindo desses critérios em rigor (o modo como procedo comigo é mesmo para com os outros: alunos, autores …), quer como autora (jamais me esqueço disso), quer como coordenadora/revisora/compositora/paginadora/prefaciadora (...) dos meus livros e dos livros que faço com o material de outros autores, que muito respeito, considero e ajudo de forma literal e literária, em tudo o que sei e posso (nota que esta não é propriamente a minha profissão, mas uma extensão dela: professora e investigadora, desde 1989 até ao presente). Mais: os autores dos colectivos/livros a solo estão autorizados a vendê-los, onde entenderem e a quem entenderem, aos preços pelos quais estes serão vendidos em livrarias como a Fnac, Bertrand ou Wook (que cobram 40% às editoras). Trata-se, aqui, de uma questão de equidade e de “garantia” de não prejuízo para os autores, que podem, inclusivamente, lucrar com os seus trabalhos/talento. Há ainda muito para fazer neste ramo e nesta matéria? Há! Estou a tentar dar todas as voltas possíveis para que este mercantilismo desapareça. Se conseguirei ou não, veremos! O Futuro o dirá!
Defendo, sim, a minha coordenação (perante a dos outros jamais me pronuncio, em nome, por razões éticas) com a editora com quem trabalho ou vier a trabalhar, em consciência pessoal e profissional do que estou a fazer e com quem o estou a fazer. Defendo, sim, os AUTORES (como autora e coordenadora), de igual modo e em PRIMEIRO LUGAR, que me enviam os seus trabalhos para análise/selecção e eventual publicação. 
Como não uso máscaras, opção de Identidade pessoal e profissional (também defendo a “minha” Universidade de Aveiro pelas mesmas razões), “visto a camisola” da “marca” a que me associo. Se, um dia, tiver motivos para não a defender, farei-o do mesmo modo e sem reticências algumas.
Isabel Rosete
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Vitor Lopes Parabéns pela a iniciativa e atitude !
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